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Mostrando postagens de abril, 2016

Primeiro ínstar

A foto representa o nascimento de pequenos insetos da ordem Hemíptera com seus ovos colocados sobre a folha de um tomate. O desenvolvimento desses insetos, mais conhecidos como percevejos, se dá por hemimetabolia, ou seja, possuem a fase de ovo, ninfa e adulto. Nesse caso, a ninfa possui ainda mais 5 fases, conhecidas como ínstares, possuindo características muito semelhantes aos adultos, porém ainda pouco desenvolvidas, como por exemplo a ausência de asas. Esse tipo de metamorfose envolve alterações graduais e não apresenta a fase de pupa como no caso das borboletas que possuem um desenvolvimento homometabólico. A imagem é de Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Colméia de Jataí

A colmeia da foto se trata de uma abelha nativa do Brasil chamada popularmente de Jataí. Seu nome científico é Tetragonisca angustula e pode ser encontrada desde o estado do Rio Grande do Sul até o México. A produção de seu mel possui diversas vantagens, como por exemplo, o fato desta abelha não possuir ferrão e pelo fato de seu mel ser de altíssima qualidade. Na foto podemos ver os discos de cria envolvidos por um invólucro de cera que serve para protegê-los e também, ver os potes de alimentos nas laterais da caixa, que podem conter mel ou pólen. A fotografia é de Lucas Lambertini Bossay, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Espécie ameaçada de extinção

A samambaiaçu Dicksonia sellowiana é a planta fornecedora do xaxim, motivo que gerou um grande extrativismo a tal ponto que atualmente está na lista de plantas ameaçadas de extinção elaborada pelo IBAMA – extração está proibida por Lei Federal. Essa planta é endêmica da Mata Atlântica, sendo que ainda é possível encontrá-la em Unidades de Conservação como em Paranapiacaba-SP. Além disso, essa espécie tem importância tanto ornamental quanto para a recuperação de matas ciliares nas regiões de Floresta Ombrófila Mista. A fotografia é de Nicole Zanchetta Dametto, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Identificação de baleia jubarte

A baleia jubarte Megaptera novaeangliae está distribuída em águas tropicais, temperadas e polares de todos os oceanos, sendo que elas migram todos os anos para as águas mais quentes com a finalidade de reprodução, nascimento ou treinamento dos indivíduos jovens. Além disso, é válido ressaltar que essas baleias possuem um corpo robusto com massa corpórea de 30 a 48 toneladas sendo as fêmeas comumente maiores. Para garantir a sobrevivência da espécie, o Projeto Baleia Jubarte precisa identificar os indivíduos, ação realizada pela foto identificação da cauda já que são únicas. E, isso só é possível por causa do comportamento característico da população brasileira de jubartes raro em outras regiões do mundo que é a exposição caudal parada sendo que algumas já foram observadas nessa posição por até quatro dias consecutivos. Fotografia de Nicole Zanchetta Dametto, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Suculenta

As suculentas são plantas com estruturas mais grossas que permitem o armazenamento de água em maiores quantidades que as plantas normais. Esse tipo de característica é essencial para a sua sobrevivência em épocas mais secas. Outro processo responsável pela grande adaptação das suculentas em ambientes áridos é o fato de ela ser uma planta do tipo CAM. Estas plantas abrem seus estômatos durante a noite e os mantêm fechados durante o dia. Abrir os estômatos com as temperaturas mais baixas da noite confere uma maior eficiência do uso da água, uma vez que a perda na transpiração é menor. A fotografia e de Ana Carolina Nicolau de Carvalho, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.

Uma bela preguiça

Uma bela preguiça é sempre uma ótima pedida, não é mesmo? Tanto em relação ao nosso comportamento em dias de chuva quanto ao equilíbrio ecológico na Floresta Amazônica. A preguiça-real Choloepus didactylus comum na Amazônia brasileira é arborícola, noturna e tem uma anatomia digestiva que permite a dieta folívora. Infelizmente essa espécie encontra-se também ameaçada por causa principalmente da desinformação em relação aos animais silvestres. Em Manaus–AM, ocorrem muitos acidentes e maus-tratos com esses animais, uma vez que quando a preguiça-real sente-se ameaçada ela se defende utilizando as garras e por não ser muito lenta e nem dócil tende a se defender muito bem chegando até mesmo morder. Assim, uma boa estratégia é deixá-la no topo da árvore e apenas tirar uma foto! A fotografia é de Nicole Zanchetta Dametto, cedida para a II Exposição Fotografia & Ciências.